A prevalência do vírus difere de acordo com a região geográfica.
Na Europa e na América do Norte os índices de contaminação são menores em comparação com África, Sudeste Asiático, Pacífico Ocidental.
O vírus da Hepatite C (VHC) pertence à família dos flaviviridae e o seu genoma é constituído por ARN.
Até agora foram identificados seis genótipos diferentes (variações) do VHC que, por sua vez, se dividem em subtipos. Os genótipos, ou estirpes, são identificados com os números de um a seis e os subtipos com letras (1a, 1b, 2b). Esta divisão é importante porque cada subtipo tem características próprias de agressividade e resposta ao tratamento.
Estas diferenças nas populações de vírus dificultam a elaboração de uma vacina.
O vírus tem uma preferência forte (tropismo), em infectar os hepáticos do fígado.
Sintomas:
Cerca de 15% dos indivíduos infectados com o VHC desenvolvem hepatite aguda, com icterícia (pele e olhos amarelos), febre, dores abdominais, mal-estar, diarreia e fadiga. Segue-se após alguns meses a resolução e cura espontânea e completa.
Os restantes 85% evoluem para a hepatite crónica e, muitas vezes, sem que se apercebam.
A hepatite C é considerada crónica quando a infecção permanece no organismo por mais de seis meses.
Destes, 20 % progridem para cirrose e/ou ao cancro no fígado. Os outros 80% tornam se portadores a longo prazo e infecciosos.
O portador crónico do vírus pode não ter qualquer sintoma, sentir-se saudável e, no entanto, estar a desenvolver uma doença hepática grave
Em contraste com VHB, VHC tem uma maior tendência à cronicidade ocorrendo na maioria dos indivíduos infectados.
Diagnóstico:
O primeiros exame a fazer é a detecção serológica do AC Anti-VHC .
Embora a sua presença não signifique sempre que o vírus permaneça no organismo; pois os anticorpos anti-VHC podem apenas corresponder a uma hepatite antiga e curada, pelo que é necessário recorrer a testes mais específicos para avaliar se a infecção está activa. Os testes de determinação do ARN do VHC permitem identificar a presença do VHC no sangue.
Transmissão:
O Vírus da hepatite C transmite-se por:
· via sanguínea, principal fonte de trasmissão;
· via sexual é pouco frequente;
· via vertical.
O vírus não se propaga no convívio social ou na partilha de loiça e outros objectos.
Não existe vacina para a hepatite C
Como prevenir?
· evitar contacto com sangue contaminado: não partilhar escovas de dentes, lâminas, tesouras ou outros objectos de uso pessoal, nem seringas .
· usar preservativos nas relações sexuais
Tratamento:
O tratamento para combater o vírus faz-se com interferão e ribavirina
Mas a taxa de resposta não é igual para todos os genótipos, varia entre 45 e 55 por cento no genótipo 1 e ronda os oitenta por cento nos genótipos 2 e 3.
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