Contracepção de Emergência.


A contracepção de emergência (CE) refere-se aos métodos que podem ser utilizados depois de uma relação sexual não protegida ou nos casos em que há falha do método contraceptivo utilizado (ex: o preservativo rompeu, saiu ou ficou retido na vagina, houve falha na toma da pílula, o DIU deslocou-se, houve erro no cálculo do período fértil).
De uma forma geral, a CE é menos eficaz que os métodos contraceptivos de uso regular, sendo este um motivo para não ser um método de utilização frequente. A CE pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é única forma de evitar uma gravidez após a relação sexual não protegida, reduzindo o recurso ao aborto
A contracepção de emergência não é abortiva. Pode actuar de várias formas para prevenir a gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada, mas nunca interrompe uma gravidez em curso.
Esta pode funcionar de várias formas:
· Inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário);
· Impedir a fertilização (o encontro do espermatozóide com o óvulo);
· Impedir a nidação (implantação do ovo na parede do útero).

Tipos de contracepção de emergência
· Hormonal – Pílula de emergência (conhecida como “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 72 horas após a relação sexual não protegida ;
· DIU (Dispositivo intra-uterino com cobre) – a sua colocação tem de ser feita por um técnico de saúde especializado até 5 dias após a relação sexual.


Importante a saber:
· Não protege contra as DST’s;
· Não é um método contraceptivo de uso regular;
· Não é abortiva;
· Não afecta a fertilidade;
· Pode ser adquirida gratuitamente nos centros de saúde e hospitais;
· Existem marcas de venda livre nas farmácias;
· É recomendável que se procure aconselhamento técnico antes ou após a utilização da CE.

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